Uma pesquisa realizada pelos Institutos Patrícia Galvão e Locomotiva, com apoio da Uber, revelou que 68% das mulheres em Salvador já sofreram algum tipo de violência no transporte público.
A pesquisa ouviu mais de 4 mil brasileiras, incluindo 350 moradoras da capital baiana.
A maioria dos casos ocorre dentro dos ônibus, com 72% das importunações sexuais e 50% dos olhares e cantadas inconvenientes relatados.
Os dados mostram que 41% das entrevistadas enfrentaram olhares insistentes e cantadas, 39% foram vítimas de assaltos ou furtos, e 21% sofreram importunação sexual.
Outras formas de violência incluem agressões físicas, discriminação e racismo.
As mulheres expressam um grande medo em relação à violência, com 83% preocupadas, especialmente com assaltos e sequestros relâmpagos.
Incidentes recentes de importunação sexual foram amplamente divulgados nas redes sociais, destacando a necessidade urgente de medidas mais eficazes para combater o assédio.
A CCR Metrô Bahia anunciou um espaço de atendimento para vítimas de violência na Estação Pirajá, enquanto a prisão de um agressor em agosto evidenciou a violência persistente no transporte público.